Uns acreditam, outros são céticos. O que sabemos até agora é a maior potência econômica do mundo, no mínimo, desconfia.
Em setembro de 93, o canal americano FOX exibiu o primeiro episódio da série Arquivo X.
Na história, que acabou se tornando um ícone da cultura pop, os agentes do FBI Fox Mulder (David Duchovny) e Dana Scully (Gillian Anderson) são investigadores de casos não solucionados envolvendo fenômenos paranormais.
Na época de sua transmissão, a série era catalogada como uma obra de ficção científica, mas em 2017 o criador de Arquivo X, Chris Carter, se pronunciou sobre o assunto afirmando que a série não podia mais ser vista assim. Era uma série apenas de ficção.
Isso porque naquele mesmo ano a imprensa americana – em especial o jornal The New York Time – publicou diversas matérias sobre um programa secreto de investigação de OVNIs (sigla para “objeto voador não identificado”) fundado pelo governo americano.
O chamado Programa de Identificação Avançada de Ameaças de Aviação operou de 2007 a 2012 e recebeu US$ 22 milhões por ano de financiamento. Segundo a imprensa americana, o departamento investigava incidentes apontados pelos membros do serviço militar dos Estados Unidos, em paralelo às suas atividades regulares no Pentágono.
O burburinho dessa notícia ganhou nova luz em abril de 2020, depois do Pentágono (a sede do Departamento de Defesa dos Estados Unidos) confirmar pela primeira vez a veracidade de vídeos de OVNIs que circulavam na internet há alguns anos.
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O que são OVNIs?
É muito comum a associação do termo OVNI à extraterrestres, mas essa é apenas a sua relação mais famosa. O fato de um objeto ser classificado pelas autoridades com um OVNI não significa necessariamente que ele tenha origem extraterrestre.
O termo, inspirado no inglês UFO, que significa “unidentified flying object”, na realidade é um objeto, luz ou até fenômeno visto do céu que mesmo após ser analisado por especialistas não pode ser identificado.
A sua atribuição ao sobrenatural se deve à sua condição misteriosa. Mas eles são, na verdade, coisas que não sabemos explicar. É justamente por isso que a investigação em cima deles rende tanto assunto.
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Marinha x vídeos x OVNIs: o que rolou?
Entre dezembro de 2017 e março de 2018, o The New York Times divulgou três vídeos em que pilotos norte-americanos pareciam perseguir objetos voadores não identificados (OVNIs).
Meses depois, em setembro de 2019, a Marinha dos Estados Unidos confirmou a veracidade dos registros.
A surpresa veio com o envolvimento do sigiloso pentágono na história, que divulgou oficialmente os vídeos que na verdade foram feitos entre 2004 e 2015 durante voos de treinamento.
O Departamento da Defesa explicou que decidiu divulgar o material para dissipar qualquer ideia falsa do público sobre a veracidade ou não das imagens transmitidas, ou sobre saber se havia ou não mais filmagens.
As autoridades do Pentágono ainda deixaram claro que o fenômeno aéreo observado nos vídeos ainda é classificado como ‘não identificado’.
Detetives particulares e investigações do sobrenatural
Um detetive particular poderia auxiliar investigadores na busca pela verdade sobre assuntos paranormais?
Isso é sim possível, como você leu no início desse texto, a própria realidade vem confirmando temas que antes pareciam ser histórias inventadas para a indústria do entretenimento.
Na realidade, a natureza da investigação particular é uma só e por isso o guarda chuva da atuação de um profissional com essas habilidades é infinita.
Ele vai trabalhar com instinto, sagacidade, lógica, entre outros aspectos da profissão assim como em qualquer outra investigação.
Até que se prove o contrário, e se encontre finalmente uma identificação para objetos e fenômenos ainda obscuros para todos, os detetives ligados ao governo americano continuam investigando.
Quem sabe em breve teremos respostas para tudo isso? É como dizia um famoso slogan em Arquivo X: “The truth is out there” (A verdade está lá fora).