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Maus-tratos em animais: como descobrir se seu pet está sofrendo

Saiba como identificar e como denunciar

Muita gente não abre mão de viver a vida sem um pet, aquele bichinho de estimação especial, para chamar de seu. Ao mesmo tempo, morremos de preocupação com eles e sua integridade, e a última coisa de queremos é ter que lidar com situações de maus tratos em animais, ainda mais se for com o nosso. Não é mesmo?
Mais especificamente, dados levantados pelo IBGE e atualizados pela inteligência comercial do Instituto Pet Brasil mostraram que em 2018 foram contabilizados no país 54,2 milhões de cães; 39,8 milhões de aves; 23,9 milhões de gatos; 19,1 milhões de peixes e 2,3 milhões de répteis e pequenos mamíferos. 
A estimativa total chega a 139,3 milhões de animais de estimação em todo o país. 
O problema é que nem sempre nós podemos tomar conta desses bichinhos 100% do tempo. Tem gente que viaja muito, trabalha demais, então às vezes precisa deixar seu melhor amigo em um hotelzinho.
Além de outros serviços mais constantes, como de PetShop ou de passeadores de animais. Digamos que até crianças podem passar por situações de violência complicadas com babás, imagine então no caso dos animais que nunca vão ter a opção de falar?
Existem sinais que você pode prestar atenção na hora de identificar, vamos usar alguns sentidos dos detetives para te ajudar a descobrir se o seu animal está em sofrimento. Vamos usar como base pets domésticos mais comuns, como cães e gatos.

Leia mais: Como descobrir maus tratos a idosos

Observe a aparência geral do animal

Alguns animais quando sofrem maus tratos não se alimentam direito. Verifique se o seu bichinho está se alimentando bem. Ossos aparentes embaixo dos pelos pode ser um sinal vermelho para você prestar atenção no que está acontecendo com seu pet  quando você não está com ele. 

Observe como seu animal se move

Se seu animal sofre algum tipo de violência sem você saber, é natural que ele apresente algumas dificuldades des locomoção. Ele pode ter algum ferimento que não cicatrizou, então fique atento se:

  • Andar de um jeito incomum;
  • Mover-se lentamente (letargia);
  • Não gostar de ser tocado em certas áreas;
  • Dificuldades para se levantar, deitar ou sentar;
  • Uma ou mais patas se movendo de maneira diferente das outras (mais devagar ou mais rígida

Preste atenção no comportamento agressivo

Alguns bichinhos também podem não apresentar nenhum dos sintomas anteriores, mas podem começar a reagir de maneira agressiva sem nenhum motivo aparente. 
Você pode tentar conversar com o veterinário do seu bichinho para começar a avaliar de onde vem esse comportamento. Seu cachorro ou gato pode apresentar comportamentos como:

  • Rosnar
  • Latir
  • Grunhir
  • Mostrar os dentes
  • Morder

Procure por sintomas de ansiedade

Sim, seu animal pode ficar ansioso, retraído. Fique de olho nos sintomas de ansiedade que ele pode ter, como: 

  • Choramingar em excesso
  • Respirar com muito esforço 
  • Babar
  • Mastigar objetos
  • Cavar
  • Andar sem parar ou em círculos
  • Não gostar de ser deixado sozinho ou separado
  • Urinar ou defecar quando separado dos donos

Como investigar?

Se você identificou vários desses comportamentos ou pelo menos algum deles, conversou com seu veterinário e ambos não chegaram a uma conclusão médica para o comportamento do bichinho, você pode encontrar um Detetive Particular.
Um profissional responsável vai tentar descobrir o que está acontecendo com todo o sigilo. Ele vai poder investigar com técnicas e dentro da lei para chegar a uma conclusão rápida. 

Os maus-tratos foram confirmados. Como denunciar? 

Em alguns estados, como Minas Gerais e Distrito Federal, e municípios, como Curitiba e Chapecó, existe uma legislação local específica e que define sanções pela prática de maus-tratos. O governo de São Paulo, por exemplo, tem um disque-denúncia específico para relatos de maus-tratos a animais domésticos.
O importante das provas do detetive é que, na hora de fazer a queixa para uma entidade responsável, é importante descrever os fatos com exatidão e objetividade.
O nome e o endereço de quem praticou o ato também deve estar anexado à sua denúncia junto das outras provas e evidências, como fotos, vídeos e testemunhas, por exemplo.

  • Delegacia:

– O boletim de ocorrência deve ser registrado numa delegacia. Essa denúncia também pode ser feita pelo site de cada departamento; 
– com a denúncia, a autoridade policial vai instaurar um inquérito ou Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO);
– Se o policial se recusar a registrar a ocorrência, é preciso procurar o Ministério Público, informando dados da delegacia e do policial.

  • Ministério Público:

– As acusações podem ser feitas diretamente aos promotores, que têm autoridade para propor ação contra os que desrespeitam a Lei de Crimes Ambientais;
– O registro pode ser feito pelo site do Ministério Público Federal ou pelas ouvidorias dos Ministérios Públicos estaduais.

  • Ibama:

– O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis também pode ser acionado pelo telefone 0800 61 8080 ou pelo site.

  • Secretarias de Meio Ambiente:

– As queixas devem ser feitas nos canais de contato disponibilizados por cada órgão regional;

Leia mais: Faça a melhor investigação possível com apenas 5 técnicas INFALÍVEIS!

Como proceder se o agressor do meu animal foi o seu veterinário?

Os conselhos regionais da profissão recebem essas notificações. A denúncia deve ser encaminhada para o Conselho Regional de Medicina Veterinária do estado.
Após apuração, o CRMV deve abrir um processo ético-profissional, com possibilidade de suspensão do exercício profissional por 90 dias. O Conselho Federal de Medicina Veterinária julga os processos disciplinares em segunda e última instância.

Pode contar com a Líder Detetives nessa jornada. A nossa empresa pode te ajudar com serviços de investigação particular que fazem a diferença para vencer no tribunal.

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